Capoeira não é "macumba"
Ao chegarem ao Brasil, os africanos perceberam a necessidade de desenvolver formas de proteção contra a violência e repressão dos colonizadores brasileiros. Eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato, que tinham uma maneira de captura muito violenta.
Os senhores de engenho proibiam os escravos de praticar qualquer tipo de luta. Logo, os escravos utilizaram o ritmo e os movimentos de suas danças africanas, adaptando a um tipo de luta. Surgia assim a capoeira, uma arte marcial disfarçada de dança. Foi um instrumento importante da resistência cultural e física dos escravos brasileiros.
Portanto, não há relação entre a capoeira e a religião africana.
Aproveitando, a primeira definição de Macumba é: antigo instrumento musical de percursão, espécie de reco-reco, de origem africana, que dá um som de raspa (rascante); o macumbeiro é o tocador deste instrumento.
Contudo, desde os tempos da colonização até hoje, a palavra macumba é utilizada para designar pejorativa e genericamente os cultos sincréticos afro-brasileirs derivados de práticas religiosas e divindades dos povos africanos trazidos ao Brasil como escravos, tais como os bantos, como o candomblé e a umbanda.
Ou seja, atenção ao aceitar e reproduzir tudo aquilo que nos dizem.
Pesquisemos, investiguemos!